Acabaram de falar comigo. Tive a impressão de responder, não sei se emiti algum som, estou pensando se vibraram cá as cordas vocais ou se foram apenas sinapses sem objetivo externo. Deixou-me apreensivo o que, no entanto, foi só distração minha…
Desconfio da credulidade de meus contemporâneos e de sua necessidade de criar mitos e de se fazerem idólatras, não no sentido religioso e não porque isso os possa prejudicar (porque a alguns pode até ser bom), mas porque isso pode prejudicar meu progresso – desconfio como que por prevenção, sempre a dúvida e não a certeza.