Acontece que, se não há ninguém pra ver, nem mesmo o “sujeito contemporâneo” existe. Parece que há certa necessidade de platéia por aí.
A coisa toda foi estourando, ao observador não-imparcial que caminhava desatentamente, somavam-se os ladrilhos, estes às pessoas e estas à poeira, foi-se a brincadeira toda numa grande e exagerada obra pública, que, estendida por vários quilômetros, desviava a todos, que involuntariamente cediam, por exaustão ou por preguiça de resistir. Desatei-me desse nó apenas quando visualizei uma mulher absurdamente grávida. Sim, ab-sur-da-men-te! Como podia ela caminhar ainda, se adiante havia um mundo inteiro em potência e tamanho?
Quando comprovarão cientificamente que a ciência é um discurso válido?