“O indivíduo não tem o direito de praticar a medicina se nada sabe sobre o corpo humano, mas o financista tem o direito de atuar livremente sem nenhum conhecimento sobre os múltiplos efeitos de suas atividades, salvo a movimentação de sua conta bancária. Como seria agradável um mundo em que não pudesse operar na bolsa quem não tivesse passado em provas de economia e poesia grega, e onde os políticos fossem obrigados a ter sólidos conhecimentos de história e romance moderno! Imagine um magnata confrontado com a questão […]”
Incrível como os sonhos também podem ser experiências válidas. Há vários meses tenho sentido o amargo, o doce e o agridoce de todo tipo de cenas noturnas, durante a dormida entre um dia de trabalho e outro. O que tenho experienciado (se se pode assim dizer) não cabe criticar, porque aparentemente para os outros não ocorreu. Parte da minha tristeza parte dos sonhos, sei bem – como podem querer essas alucinações, essas fugas imaginativas, serem tão reais?
Salva de palmas para a senhorita do setor de Recursos Humanos da senzala que disse, sobre a crise: “Estou tentando abolir essa palavra”. Faço votos para que os jornais a imitem.
Crise.