Palavra ociosa, vagabunda e tardia – adianta classificar algo como complicado enquanto estamos a tentar fazê-lo? E nossas potencialidades, o que são? Ser possível ou impossível, não significa nada. Dificuldade é bobagem.
Obstáculo para o descanso.
Só para efeito de registro, dia 17 de Julho, sexta-feira última, cansou-me. Eu queria apenas algumas horas de um descanso mais-que merecido. Entretanto, pratiquei camaradagem e cidadania acima do necessário. A mim não beneficiaram, exceto pelo desejo que o mesmo fizesse por mim.
Fato I – Um estranho atropelou um homem embriagado que voou para perto donde estava estacionado meu carro, 15 metros adiante – não que isso importe. O estranho não bebeu, o estranho não fez nada errado, sua carteira de habilitação não era a permanente. Era jovem, vestibulando e matou alguém, sem intenção. Acabei como testemunha oficial e até tentei acalmar o rapaz. O morto era um mestre-de-obras encrenqueiro.
Fato 2: Este mais decadente. O que há para se dizer de alguém completamente drogado? Por que me senti pronto a resolver isso? Só consegui descansar após ter encerrado o mal-estar deste que não quero nem registrar por nome. Dirigi vinte quilômetros ou mais somente para garantir que um ser humano estivesse em segurança – ainda que o perigo fosse ele próprio. Não foi a primeira vez que fiquei a resolver algo assim.
A noite de sexta acabaria às duas da manhã ou antes.
Dormi somente às seis da manhã.