Foi um sonho ou uma valsa entre a porta e a rua, homens desciam a rua armados, batiam à porta e correram para dentro. Era preciso estar atendo às janelas, aos ruídos, às matilhas.
Não havia mais a sensação de estar à espera, mesmo as portas não pretendiam estar fechadas quando chegava na antessala. Era um desses que, sabendo-se forte, não fazia demonstrações ou praticava abusos. Ressuscitado de anos de resignação, aquele não era um a mais. Sua fraqueza era estar no tempo errado. O tempo dos homens já passara.