Quero uma poesia meio purê de batatas
Sem nabo nem choro, quiabo nem vela!
A quantos nós vão os versos que desatas?
Faça logo, a óleo, giz, recorte ou aquarela
Traga-me já, para ontem, que dure amanhã
(mas a manhã inteira e um pouco mais tarde)
Prefiro madura, mas já aceito verde-maçã!
As palavras às vezes fazem greve geral e partem para o golpe militar tão logo lhes damos o benefício de um ócio criativo.