Ontem pela primeira vez, creio, sonhei com uma ave que não estava devorando outra.
Os subterfúgios que a imaginação explora para ordenar nossas ideias são interessantes. Neste caso particular, aquelas que representam para mim a liberdade com frequência se veem obrigadas pelos cenários que crio dormindo a sobreviverem umas das outras.
A liberdade é uma parasita de redundância feliz, alimenta-se da nossa vontade e cresce exponencialmente à medida que lhe permitimos devorar também os motivos que fazem aumentar nosso desejo por ela.