“Cada homem crê poder dizer o que pensa, mas na realidade acontece o inverso: ele só pode pensar o que pode dizer e porque determinada língua, independente dele, lho permite dizer. Inversão completa do cartesianismo: não é porque ‘eu penso’ que posso dizê-lo, é porque posso dizer ‘eu’ que posso dizer, até crer, que sou uma substância pensante”
Benveniste, Émile. De la subjectivité dans le langage.
Quando um livro que não pretendia me fazer ‘sentir’ atinge-me até ficar estático ante tudo que posso pesquisar para entender, entre tantas outras coisas, os benefícios do suicídio como ato livre. Estranhamente, não penso em suicídio como solução para mim, embora não seja meramente um objeto de estudo a possibilidade ainda parece distante.
Tantas interrogações a colocar por aí, como poderia aparecer com um ponto final?